Cientistas descobrem mamute incrivelmente preservado

| 8 de nov. de 2012
Expedição no Nordeste da Rússia encontrou carcaça do animal com células vivas. Desdobramentos da descoberta prometem ser ambicioso.

Soterrado há mais de 10 mil anos, um desses grandões pode ser clonado em um futuro mais breve do que imaginávamos //Crédito: ShutterStock
A região de Yakutia, na Rússia, acaba de ser palco de um dos maiores achados arqueológicos dos últimos anos. Cientistas encontraram a carcaça de um mamute soterrada à 100 metros de profundidade. O fato em si é legal, mas não chega a ser histórico. O que chama a atenção é o estado em que o animal foi encontrado: é a primeira vez que células vivas são encontradas no corpo de um mamute – que está congelado no local há pelo menos 10 mil anos.

Cabelo, tecido gorduroso, medula óssea, tudo estava praticamente intacto. Essa abundância de “informação fresca” é, como o leitor mais atento – e criativo – já deve ter notado, um grande avanço no que diz respeito à clonagem do animal em questão. O DNA das células normalmente é destruído quando congelado e o código genético precisa estar inteiro para clonar um ser (que já foi) vivo.

Os detalhes da descoberta serão esmiuçados em publicações científicas em um futuro breve e até um documentário sobre a expedição deverá sair ano que vem.

Fonte: Revista Galileu
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