ONG revela quais ingredientes incomuns estão escondidos na composição dos alimentos
Não é raro descobrir que um alimento não é o que parecer ser. São tantos ingredientes diferentes nos rótulos de alguns produtos que a ONG americana U.S. Pharmacopeial Convention fez uma pesquisa para informar melhor os consumidores.
O pão integral, por exemplo, não é completamente integral. Como a Anvisa não possui uma regra estabelecida para esses alimentos, muitos deles possuem farinha refinada em sua composição.
Para aumentar o volume de alguns temperos, como açafrão, curcuma e pimenta em pó, outros ingredientes de cor semelhante são utilizados.
"Substituição deliberada, adição de ingredientes, adulteração ou falsificação de alimentos" são atitudes consideradas como fraude para a ONG.
Na pipoca de micro-ondas não há nem um pouco de manteiga. Todo o sabor é feito com óleo de soja e aromatizante. Até mesmo nos cinemas essa mistura é utilizada.
Quem compra mel no mercado deve ficar atento. Normalmente você está comprando nada mais nada menos do que xarope de milho.
Ao contrário do pão integral, o chocolate possui uma regra clara. Para ser considerado como tal alimento, é necessário um valor de 25% de cacau. Apesar de ter conhecimento disso, a maioria não segue à lei já que não é obrigatório informar o valor do ingrediente na fórmula.
As tão cobiçadas cerejas em calda muitas vezes não passam de chuchu camuflado. Com corante e aromatizante não há quem desconfie!
O café em sua trituração pode ser misturado a diversos "enchimentos" para aumentar o volume. Isso pode alterar o aroma, o sabor e a cor do cafezinho.
O azeite de oliva é outro alimento que recebe diferentes óleos para aumentar o volume. Normalmente é utilizado o óleo de soja ou outro óleo que seja mais barato.
Fonte: R7 / Fotos: Thinkstock