O hábito de fumar traz consigo uma série de problemas à saúde.
Os malefícios têm sido amplamente documentados por muitos anos, mas um novo estudo forneceu provas fotográficas de gêmeos idênticos fumantes e não-fumantes.
Os pesquisadores entrevistaram mais de 70 pares de gêmeos e descobriram que a pele mostra consideráveis sinais de envelhecimento facial. O impacto mais significativo foi na porção dois terços da parte inferior do rosto, onde é possível notar maior enrugamento dos lábios e bochechas.
Os pesquisadores entrevistaram mais de 70 pares de gêmeos e descobriram que a pele mostra consideráveis sinais de envelhecimento facial. O impacto mais significativo foi na porção dois terços da parte inferior do rosto, onde é possível notar maior enrugamento dos lábios e bochechas.
Um fotógrafo profissional foi contratado para registrar fotos padronizadas com um close no rosto de casa irmão. Os gêmeos também responderam questionários sobre seus históricos médicos e estilo de vida.
Confira as fotos abaixo:
A gêmea da direita é fumante. Note que existem maiores vincos ao redor do nariz e da boca. |
Ambos os gêmeos fumaram, mas o localizado à direita fumou 14 anos a mais que seu irmão. |
A gêmea à esquerda nunca fumou. À da direita fumou por 29 anos. |
A gêmea à esquerda fumou por 17 anos. Note que ela tem mais bolsa abaixo dos olhos, além de mais rugas ao redor dos lábios, comparado com sua irmã. |
Quais os efeitos do cigarro na pele?
Quando uma pessoa fuma, os vasos sanguíneos diminuem nas camadas mais superficiais da pele.
A diminuição do fluxo sanguíneo impede a correta oxigenação, além de evitar que nutrientes importantes sejam corretamente distribuídos. Além disso, o cigarro provoca danos ao colágeno e a elastina cutânea, acelerando as rugas e a flacidez.
A exposição à fumaça de cigarro e o hábito de fumar em si, leva a formação de rugas ao redor da boca. Este efeito, somado a perda de vitamina C, pode dar a pele uma tonalidade cinza, especialmente nos lábios.
Estamos apenas falando da parte “estética” do rosto. Os problemas relacionados com órgãos e estruturas internas são bem piores.
Fonte: Jornal Ciência
Fotos: Reprodução / MailOnLine