Segundo o acupunturista Júlio Cesar Pinheiro, 30, da clinica Instituto Pinheiro de Itu (SP), a acupuntura envolve todas as especialidades médicas e analisa o paciente como um todo, observando a parte energética, emocional e funcional. O grande objetivo do tratamento é trazer equilíbrio geral ao corpo, mas sem deixar de fazer a consulta médica tradicional. “Jamais se pode trocar uma medicação médica pela acupuntura, pois ela virá a somar no tratamento para amenizar a situação”, alerta. “Um paciente com enxaqueca, por exemplo, irei tratá-lo com acupuntura, depois trabalho a causa da enxaqueca e com isso acontece a redução da dor de cabeça, mas não que o paciente vá deixar de usar medicamentos, consulta médica ou acompanhamento clinico, isso não”, afirma.

A acupuntura é especialmente indicada para os casos de ansiedade, fumo, estresse, síndrome do pânico, dores nas costas, insônia, doenças de pele, doenças ortopédicas, distúrbios emocionais, além de muitos outros, como foi o caso de Marilu Oliveira, 34. “Comecei a sentir muitas dores musculares nas costas, e procurei informações de tratamento e o mais ideal foi a acupuntura, e na primeira sessão já senti melhora”, conta a operadora de atendimento, que passa a maior parte do tempo sentada. No caso do comerciante Roberto Corrêa, 54, o que levou a fazer acupuntura foi a ansiedade e estresse do dia-a-dia, “sempre fui uma pessoa estressada e tensa, e com o tratamento melhorei”, afirma.

Qualquer um pode fazer acupuntura, estando doente ou não. Ela é indicada inclusive para crianças, mas usando técnicas que não causam dores como semente e laser.