O consumo de carne exótica no Brasil

| 14 de set. de 2015
| Por Thais Pedroso

Patas de rã empanadas
(Foto: Reprodução/internet)
Esqueça os pratos tradicionais e requintados como picanha assada, costela ao creme de cebola ou medalhão de filé mignon ao molho madeira. O gosto brasileiro está ficando cada vez mais aguçado pelo diferente, carnes exóticas despertaram interesse dos chefes e até mesmo da clientela. Várias pessoas já experimentaram uma carne exótica, seja ela de javali, capivara, coelho, cateto, rã, avestruz e até mesmo jacaré.

No começo grande parte das pessoas repulsaram as carnes exóticas por serem de animais “diferentes”, mas a partir de 2007 até hoje as carnes estão sendo acrescentada aos cardápios das formas mais variadas, como pasta de javali, costela de javali na cerveja, cutia assada na cachaça, moqueca de jacaré, rã a provençal, hoje são inúmeros pratos. O consumo dessas carnes cresceu muito, na capital paulista chega a 15 toneladas por ano e nas demais regiões variam entre 10 á 13 toneladas anualmente.

São diversas carnes oferecidas nos restaurantes e vendidas em alguns mercados para serem preparadas em casa. Dentre os mais diversos animais, os mais consumidos são os considerados domésticos (coelho, codorna e perdizes), mas a carne que vem tendo grande destaque nos pratos exóticos é a de javali.

Por serem conhecidos como “carne de caça”, no Brasil há uma lei desde 1965 que proíbe a caça ilegal desses animais e para serem usados em pratos exóticos é necessário uma autorização para criação e serem fiscalizado pelo IBAMA (O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Como forma de reduzir a caça ilegal o IBAMA também determina condições de criação para que a espécie não entre em extinção. Existem 22 criadouros de animais exóticos legais no Brasil.


Este é o primeiro texto da
Série Carnes exóticas
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