A Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura lançou, no dia 13 de maio, um programa com o objetivo de incentivar a criação de insetos pra combater a fome.
(Reprodução: Jornal Nacional) |
O que tem para o jantar? Gafanhotos fritos, besouros ou larvas. Não estamos no Oriente, mas em um restaurante americano, onde a moda já começa a se difundir.
Se depender da FAO, o órgão da ONU para a alimentação, com sede em Roma, os insetos poderão ser a resposta para o futuro na luta contra a fome, porque representam uma fonte muito importante de comida nutriente.
A proposta é parte de um relatório sobre o potencial dos produtos das florestas. Os insetos são ricos em proteína, cálcio ferro, zinco e gorduras que fazem bem à saúde.
Existem um bilhão de espécies conhecidas. E somam mais da metade de todos os organismos vivos classificados no planeta.
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Os insetos são consumidos por quase dois bilhões de pessoas, principalmente na Ásia e na África.
O documento da FAO sustenta que esses animais poderão ser um poderoso instrumento na luta contra a obesidade. Que são menos dependentes da terra do que a pecuária tradicional. E ainda poluem menos o meio ambiente.
Em aldeias da república de Camarões, na África, ganha-se dinheiro vendendo insetos para a alimentação.
A diretora de economia e política florestal da FAO, Eva Muller, lembra que, 20 anos atrás, o sushi, peixe cru da culinária japonesa, também era estranho a muitas culturas. Hoje é apreciado no mundo inteiro. E isso pode acontecer também com os insetos.
Fonte: Jornal Nacional